sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Coridora Leopardo (Corydoras trilineatus)

Morfologia

Coridora Leopardo

  Têm uma coloração lateral cinzenta pálida e a parte inferior esbranquiçada. Possuem marcas variadas, com três listras longitudinais ao longo da linha lateral, a barbatana caudal com cinco faixas verticais, barbatana anal manchada e barbatana dorsal escurecida. As fêmeas são ligeiramente maiores e mais arredondadas que os machos.




Características

  Muito resistentes, atingem 6 cm de comprimento. Tem hábitos pacíficos e comunitários. São noturnas e gostam de viver em cavernas. Têm um ph de 7.2 e temperatura de 24ºC para que elas se sintam em casa e mostrem a sua coloração e comportamento naturais, ficando saudáveis e resistentes a doenças.  Precisam de um aquário com capacidade de 60 litros. Vivem de 5 a 10 anos no aquário, ou até mais. Mudanças bruscas de temperatura ou pH afetam a Coridora como qualquer outro peixe. A Coridora realmente serve no propósito de manutenção do fundo do aquário pois consome restos de comida, mas não come dejetos de outros peixes e dele próprio, como muita gente pensa erradamente. Este mito provavelmente é causado pelo fato de que a Coridora, em vez de cuspir um dejeto de volta pela boca, como a maioria dos peixes, cospe-o para trás através das guelras e o criador desatento pode pensar que ela o comeu. 

Reprodução


Duas Coridoras Leopardo
  Após longos períodos de "namoro" ou "cortejo", o macho e a fêmea  "abraçam-se", e os ovos são expelidos. A fêmea então utiliza as suas barbatanas ventrais como "mãos", agarrando os ovos e colando-os a uma superfície previamente limpa, geralmente o vidro do aquário. Os ovos, por sua vez, são aderentes. De uma forma geral, não são um peixe de reprodução fácil. Para obter melhores resultados, aconselha-se manter muitos indivíduos num aquário de boas proporções, alimentando-os com alimento vivo por uma semana e aumentando-se a temperatura para 28°C. Ao final desta semana, elevamos a temperatura para 29°C e introduzimos água nova ao aquário, preferencialmente um pouco mais fria. Dizem que este processo resulta numa simulação da chegada da estação das chuvas no seu habitat natural, o que induz fortemente a desova. Os alevins são muito pequenos e devem ser alimentados com artémia recém-eclodida.

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