terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Saulosi (Pseudotropheus saulosi)

Morfologia
 
Alevim Saulosi
    
  Os alevins de Pseudotropheus nascem todos alaranjados. Não se destingue os machos das fêmeas pois todos os bebés são da mesma cor e têm as mesmas marcas. É uma excelente espécie para quem quer montar um aquário monoespécie devido ao excelente contraste de cor entre machos e fêmeas.





 

Macho Saulosi adulto
   Mais tarde os machos mudam a sua cor para o azul-claro com riscas escuras. O macho dominante vai manter um azul bastante mais vivo e todas as barbatanas ficarão negras enquanto os machos dominados ficarão com um azul mais esbatido (permanecendo por vezes com um tom alaranjado) e as zonas negras permanecerão acinzentadas. No aquário os machos atingem os 9 cm.Tem um comportamento agressivo para com os da mesma espécie (machos) mas tolera bem os outros. Normalmente tenta ocupar um território específico dentro do aquário.


Fêmea Saulosi
  

  As fêmeas mantêm a coloração de nascença e tendem a crescer menos do que os machos. Uma das diferensas entre as fêmeas e os machos é da existencia de um pequena mancha amarela na barbatana anal do macho da qual a fêmea não possui pois é amarela.

Características

  O Pseudotropheus necessita de um ph entre os 7.8 e 8.6 e aguenta temperaturas entre  23ºC a 28ºC. É originário do lago Malawi. No lago alimentam-se da biocobertura das rochas. Esta biocobertura é um sistema biológico composto por algas e um grande número de minúsculos invertebrados que nelas vivem. Peixes recém-nascidos que sejam encontrados também fazem parte da sua dieta. Em aquário devem ser alimentados com comida própria para peixes com uma alimentação rica em matéria vegetal. Pode-se dizer que possui uma agressividade média/baixa. O seu aquário ideal deve ter 120 cm de frente.

Reprodução


  Incubador bocal maternal. O acasalamento é feito num local para onde o macho atrai a fêmea num ritual de movimentos circulares sobre os ovos depositados. No ritual, a fêmea deposita ovo a ovo no solo, o macho fertiliza-o e a fêmea coloca-o na boca dando início à incubação. Ao fim de 10 dias os ovos eclodem mas a fêmea irá protegê-los na sua boca durante mais 15 dias. No final do período de incubação, os alevins são libertados, completamente formados e capazes de procurar o seu próprio alimento. O número de ovos por cada incubação depende do tamanho da fêmea.
 
Fêmea Saulosi com crias na boca


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